Campinas é uma das maiores cidades do país, com mais de 1,1 milhão de habitantes, abriga uma população maior que muitas capitais. Sua história é marcada pela garra, luta e força do povo trabalhador que constroi a cidade, ao mesmo tempo que Campinas também carrega a triste marca de profundas desigualdades econômicas e sociais, revestidas de conservadorismo e crueldade contra os pobres.
Nos últimos anos, enfrentamos mais um capítulo dessa história. A prefeitura de Dário Saadi (Republicanos) é a representação do atraso. Junto ao seu principal cabo eleitoral, o governador bolsonarista Tarcísio de Freitas, tem colocado em prática a política da extrema direita - uma agenda econômica ultraneoliberal de venda da cidade combinada com o conservadorismo clientelista e o oportunismo eleitoral.
O resultado da política elitista do governo Dário é sentido na pele. A destruição ambiental acelerada e devastação de todas as áreas verdes da cidade, aprofunda a situação de emergência climática com ondas de calor, tempestades e enchentes e a ameaça da seca. A política urbana voltada para priorizar a especulação imobiliária, enquanto o preço dos aluguéis vai às alturas e o problema da falta de moradia explode e aprofunda as desigualdades. O agravamento da destruição dos serviços públicos, sob a forma da privatização e terceirização, da saúde, educação e assistência, o que tem levado à violações dos direitos e ao desvirtuamento de políticas assistenciais em puro assistencialismo conservador. A falta de servidores públicos e o permanente ataque ao funcionalismo é acompanhada pelo inchaço de cargos comissionados, cuja finalidade é acomodar favores para os partidos da base do prefeito, em sua grande maioria localizados na extrema direita bolsonarista. Esse cenário aumentou a crise na saúde pública e gerou desassistência para a população, aumento da segregação social e racial, desmonte das políticas públicas para as mulheres e a criminalização dos movimentos que lutam por direitos para a classe trabalhadora.
Todos esses ataques foram enfrentados com muita luta e resistência. Foram inúmeras mobilizações que denunciaram a farsa do prefeito, candidato a influencer, que enche as redes sociais com vídeos que maquiam a dura realidade da maioria do povo campineiro. O aumento alarmante de feminicídios e mortes a partir da violência policial, combinada à truculência e perseguição contra os movimentos sociais, evidencia que projeto privatista ultraneoliberal de cidade se realiza sob método da violência e intimidação dos opositores. Derrotamos Bolsonaro nas últimas eleições, mas a organização e mobilização da extrema direita nazifascista em nossa cidade, no país e no mundo segue com força.
Por isso, a nossa luta tem que continuar! Para mudar esse cenário, é preciso mobilização e organização coletiva para disputar um projeto de sociedade inclusivo, democrático, com justiça social, dignidade e igualdade.
COMBATIVA, EXPERIENTE E NECESSÁRIA! MARIANA É UMA DE NÓS!