Prof. Luiz Alberto é cego total desde os catorze anos, é economista com mestrado em Economia pela PUCSP, pós-graduação em Economia Internacional pela Columbia University e doutorado em História Econômica pela USP. É professor universitário aposentado, consultor ativo, coordenador do Napp Economia da Fundação Perseu Abramo. Luta desde os dezoito anos pelos direitos da pessoa com deficiência. Foi coautor da primeira lei de livre acesso para cães guias do país (MSP 12.492/97). Trabalhou para a criação da Lei Brasileira de Inclusão (13.146/2014). Preside INSTITUTO MEUS OLHOS TÊM QUATRO PATAS (MO4P). Foi vice-presidente da ABRAFAN (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE APOIO ÀS FAMÍLIAS DE DROGADEPENDENTES). Em 2022, foi membro do Governo de Transição, no Grupo de Trabalho dos Direitos Humanos. Sua experiência de vida como pessoa com deficiência o faz se relacionar de forma especial com a cidade e seus problemas. O que não parece ser obstáculo para quem não tem dificuldades ao caminhar, é uma barreira muitas vezes intransponível para quem tem alguma deficiência ou mobilidade reduzida, mesmo que temporária. As calçadas acessíveis, como espaço econômico ou como área de convívio, são o melhor ponto de partida para tornar a cidade inclusiva e amigável a todos, sem esquecer os problemas que se enfrenta nas ruas do centro abandonado de São Paulo ou nas que compõem a chamada Cracolândia. O seu programa Calçada Livre vê as calçadas como espaço econômico e de convívio social. Ele visa à sua regularização destes espaços, extinguindo degraus, uniformizando pisos e inclinação, tudo para torná-lo na porta de saída de casa e entrada no mundo para que pessoas com deficiência, idosos, carrinhos de bebê, de compras e cadeiras de rodas possam transitar livremente, promovendo a inclusão e fomentando o comercio local, inclusive sem descuidar dos banheiros públicos, tudo para garantir o mínimo de dignidade a todos os transeuntes. O importante para o pré-candidato á a padronização dos passeios públicos (vamos poder voltar a chamá-los assim) no melhor estado da arte, proporcionando mobilidade e segurança a todo o transeunte, sem os percalços de uma terra de ninguém, onde uma caminhada é sempre uma aventura lunar ... os custos, além do próprio caixa da prefeitura, que o atual mandatário está consumindo para maquiagem de determinadas regiões da cidade - com baixa qualidade e somente visando sua reeleição, seriam razoavelmente suportáveis sem um aumento dos tributos vigentes, o que seria avaliado apenas se a população desejar aumentar a velocidade de implementação das melhorias. As prioridades são o pedestre e um transporte público de qualidade, como a base da mobilidade urbana, com um natural desestimulo do uso de veículos particulares e poluentes.